Por José Manuel Barbosa
Desde o século XII em adiante a distância entre o galego e o latim começa a sentir-se com tanta amplitude que vai ajudar a considerá-los como formas linguísticas diferentes, até o ponto de os escribas da época se verem obrigados a escrever na língua do comum para serem percebidos. Esta não era precisamente o latim mas o galego. As necessidades diárias –compras e vendas, testamentos, doações, etc- implicavam um uso escrito determinado da língua por parte do próprio povo adequado à prática linguística quotidiana. Por outra parte e sem qualquer dúvida o galego começa a ser empregue de igual maneira por razões artísticas, o que leva à criação, à poesia e à prosa.
Portugal, uma vez
independente, vê como a língua escrita, começa a ser sentida como “oficial” na
época do Afonso III, Rei que completa a conquista de todo o território
português ocupando o Algarve. Estamos a falar do século XIII. O
seu filho Dom Dinis I o Lavrador, grande impulsionador
da cultura em Portugal, instituiu o uso obrigatório do galego-português nos
documentos oficiais. A arte trovadoresca floriu em esta época sendo o próprio
Rei um cultor da poesia amorosa.
Na Galiza
também o já galego-português floresce e se cultiva literariamente mas
não só na Galiza Compostelana. Todo o território da Coroa galaico-leonesa vai dar autores que dominam a nossa língua. A prova
está no facto de ser a língua da Corte e ser a língua escrita e
de cultura na que escrevem os artistas de importância já fossem
da Galiza Compostelana, Leom ou a Estremadura. Isto dentro das contornas e
limites tradicionais do nosso espaço geo-político embora houvesse também sevilhanos, castelhanos,
mesmo aragoneses e até italianos que usaram o galego com arte e cultura.
Neste final da
Idade Média, época das Cantigas poderíamos dividir o percurso da nossa língua
pela história desde duas vertentes:
a) Dum ponto de vista cronológico e
b) Do ponto de vista do espaço físico que há que atender uma vez tenham apanhado caminhos diferentes
o novo reino de Portugal e o que fica do reino da Galiza o qual no século XIII
e XIV aparece reduzido praticamente à Galiza compostelana, chegando assim,
nessa aproximada conformação territorial, até os nossos dias.
Em Portugal a
ação da cultura faz com que os cultores da língua se afastem da fala popular
por influência do latim, Há uma necessidade de modernizar a língua, sobretudo
nos documentos jurídicos, que botam mão da tradição latina.
No Sul vamos
assistir ao descolar da variante portuguesa e a ver como a independência do novo Reino e o
nacionalismo português impulsionam o que vai começar a ser chamado de agora em diante com o nome de "português".
No Norte a
variante galaico-compostelana vai ficar reduzida num canto da península, entre o mar e
a Meseta, e vamos ver como a partir de agora a hegemonia de Castela vai
conseguir com o tempo e uma ação política agressiva despejar à Galiza do lugar
de privilegio no que esteve durante séculos até levá-la à falência
cultural; essa Galiza era o país que até ao momento tinha sido um dos mais
floridos e prósperos da Europa e que logo
nos seguintes séculos vai passar a ser um Reino periférico e de menor importância.
A etapa
galego-portuguesa inicial vai desde o aparecimento dos primeiros textos
escritos a finais do século XII até aproximadamente ao ano 1350 na Galiza,
época, esta última, na que começam as guerras de sucessão na coroa unida galaico-leonesa e
castelhana. Esta século XIV vai ser uma época de pestes em todo o ocidente peninsular e caraterizado pelas suas convulsões políticas e militares. As revoltas, as guerras contra Castela, a opção de unir-se a Portugal... Tudo isto foi experimentado com importante dose de insucesso.
Entre o século XII e finais do XIV, vai ser a
época do esplendor trovadoresco, embora dum ponto de vista português este momento
vai-se ver alargado até o 1385 ano da batalha de Aljubarrota na que o Reino de
Portugal dá amostras de querer fazer o seu caminho independentemente dos
ditados de Castela reafirmando a sua personalidade. É Portugal que recolhe, herda e continua com o primigénio
projeto nacional galaico, uma vez que consolida a hegemonia sobre a maior parte do território ocidental peninsular, exceto o Norte compostelano.
Neste contexto histórico, com
a dinastia de Aviz controlando o poder político no Reino de Portugal, a assunção da burguesia de Lisboa como guias do projeto nacional, feita de
construtores e armadores de navios e com o começo das navegações, os rumos
históricos da Galiza e Portugal colhem caminhos diferentes tendo isso grande importância da gestão da Língua. Isto faz
com que as etapas nas que podamos dividir o percurso da nossa língua em ambos os territórios vão ser
também diferentes.
Estas divisões
histórico-linguísticas, que nos servem para enxergarmos um caminhar histórico
marcado pela divisão política entre um Norte galaico-compostelano e um Sul
galaico-bracarense ou português, podem ser feitas de muitos pontos de vista e
tendo em conta diversas referências e parámetros. Nós vamos seguir critérios
dados pelos professores Dobarro Paz, Freixeiro Mato, Martinez Pereiro, Salinas
Portugal (1987:127-149) e Manuel Portas (1991:51-53) em alguns casos Vázquez Cuesta, P e Mendes da Luz, M.A
. (1987:187-226):
Os textos escritos
mais antigos da nossa língua são entre os textos literários:
a) A cantiga da Guarvaia atribuída a Paio Soares de
Taveirós ou a Martim Soares.
b) A cantiga da Guarda
de Sancho I
c) Sirventes de
Joám Soares de Paiva contra o rei Sancho de Navarra.
Todos eles redigidos nos fins do século XII e começos do século XIII.
Os textos em
prosa som:
a) O auto das partilhas (1192)
b) O testamento de 1193
c) A Notícia de Torto de 1211
d) O Testamento de Afonso II de 1214.
No que diz
respeito à lírica é-nos conhecida em vários cancioneiros:
·O cancioneiro de Ajuda
·O cancioneiro da Biblioteca Vaticana
·O cancioneiro da Biblioteca Nacional de Lisboa ou de
Colocci-Brancutti.
·O cancioneiro de Berkeley
·Outros textos:
a) O Pergaminho Vindel
b) Duas
versões da tenção de D. Afonso Sánches e Vasco Martins de Resende. Na
Biblioteca Municipal do Porto e na Biblioteca Nacional de Madrid.
c) Cinco
“Lais” de Bretanha na Biblioteca Vaticana e
d) Tavola
Colocciana. (Índice de autores dum cancioneiro perdido).
O da
Biblioteca Vaticana e da Nacional de Lisboa, cópias dos originais, feitas no
século XVI.
As poesias
destes textos são de três categorias:
·
As cantigas de amigo
·
As cantigas de amor
·
As cantigas de escárnio e maldizer.
Além destes
cancioneiros profanos temos os de caráter religioso escritos pelo rei de
Galiza-Leão e Castela, Afonso IX o Sábio e conhecidos por Cantigas de Santa Maria.
Toda esta
etapa histórica corresponde-se com o predomínio do chamado reino de Galiza-Leão
no qual, seguindo alguns autores como Emílio González López (1978:301-304), a
hegemonia política, cultural, económica e até militar corresponde à Galiza
histórica que estendia o seu território pelas atuais Astúrias,
Leão e a Estremadura para além da própria Galiza Compostelana.
Os reis Afonso
VIII (IX para o cômputo castelhanista) e Fernando II ambos de Galiza-Leão
tomam o título de Imperadores e levam à Galiza aos seus momentos de maior explendor. O historiador galego Emílio González López diz: "Os reinados de Fernando II e o seu filho Afonso IX (VIII para nós) -que se extendem quase por um século, desde o 1157 até o 1230- passam-se sem pena nem glória pelas páginas das Histórias da Espanha, escritas com o pensamento posto em Castela; e no entanto, representam o máximo explendor de Galiza e com ele um dos momentos mais importantes no desenvolvimento da cultura hispânica. Estes dous reinados são a época gloriosa do triunfo do poder político de Galiza como reino próprio, (...); e com o poder político, a cultura, que ao dizer de Burckhardt, é a expressão mais autêntica desse poder" (Gonzalez Lopez: 1978: 301).
Os textos em
prosa são:
·
A demanda do Santo Graal
·
A Chronica Troiana
·
Os livros de Cavalarias
todos eles de
caráter narrativo.
·
Chronica Geral Galega
·
General Estória
·
Chronica de Santa Maria de Íria de caráter histórico
·
Outros textos como:
a- O
livro de Linhagens do Conde de Barcelo
b- Os
milagres de Santiago
Também há
outros monográficos, didáticos e/ou religiosos como:
·
Tratado de alveitaria
·
Livro dos cambeadores
·
Flos Santorum
·
Legenda Aurea
O Auto das
Partilhas:
In Christi nomine amen. Hec est notitia de partiçon e de deuison que fazemos antre nos dos
herdamentus e dus cout(us) e das onrras e dos padruadigus das eygreygas que
forum de nosso padre e de nossa madre.en esta maneira: que Rodrigo Sanchiz
ficar. Por.sa partiçom na quinta do couto de Vííturio ena quinta do padroadigo
dessa eygreyga en todolus us herdamentus do couto e de fora do couto. Váásco
Sanchiz ficar por sa partiçom na onrra d Ulueira.eno padroadigo dessa eygreyga
en todolus herdamentos d Olveira e enúú casal de Carapezus que chamam de Vluar
e enoutro casal en Agiar que chamam Quintaa. Meen Sanchiz ficar por sa partiçom na onrra de Carapezus
enus outrus herdamentos enas duas partes do padroadigo dessa eygreyga.eno
padroadigo da eygreyga de Creysemikl ena onrra eno herdamento d Arguiffi eno herdamento de Lauoradas.eno padroadigo dessa eygreyga.
Eluira Sanchiz ficar por sa partiçom nos herdamentos de Centegaus enas tres
quartas do padroadigo dessa eygreyga eno herdamento de Creyximil assi us das
sestascome noutro herdamento.estas partiçoens fazemus antre nos que uallam por
en secula seculorum amen. Facta karta
mensse marcij E. mª cc.ª xxxª Vaasco Suariz testis. Gil Diaz
Testis. Dom Martio testis. Martin Periz testis Don Stepham testis. Ego Johanes
Menendi presbyter Notavit.
A Notícia
de Torto:
De Noticia de torto que fecerun a Laurencius Fernandiz por plaço que feze Cõçavo Ramiriz antro suos filios e Lourenço Ferrnãdiz quale podedes saber. Oue auer d'erdade e d'auer tãto quome uno de suos filios daquãto podesen auer de bona de suo pater e filios seus pater e sua mater. E depois fecerum plaço novo e cõue a saber quale in elle seem taes firmametos, quales podedes saber.
Da
entrega do coraçom de Genevra (A demanda do Santo Graal)
Em
esta parte diz o conto que, pois a rainha Genevra entrou em ordem com pavor dos
filhos de Morderet, ela foi sempre mui viçosa de tódolos viços do mundo; onde
haveo que, pois houve de sofrer as lazeiras da ordem, que nom havia em custume,
caeu logo em camanha grande enfermidade que todos aqueles que a viam haviam
maior asperança em sa morte ca em sa vida. E ela havia consigo ua donzela de
gram guisa, e que pesera ordem por amor dela. Aquela donzela fora entendedor de
Giflet, filho de Dondinax. E porque a rainha a ouvira dizer que Giflet tevera
mais longamente companha a rei Artur ca outro cavaleiro, amava tanto a companha
desta donzela que nom podia mais. E confortavam-se antre si e choravam muito
ameúde, quando lhis lembrava os grandes viços e a grande alteza e grande poder
em que foram, e ora eram em ordem, com pavor da morte.
A
rainha como quer que fosse em ordem, nom quedava de fazer doo por Lançalot e
que nom dissesse algua vez: -Ai, meu senhor Lançalot, Dom Lançalot, e como vos
esqueci, que jamais nunca cuidei que vós me leixássedes! Se vós catássedes a
vossa bondade e o vosso prez, e er o gram poder que Deus vos deu,
lembrar-vos-íades algua vez de mim e vingaríades a morte de rei Artur e
conquistaríades o reino de Logres e alegraríades-mi desta cuita em que som e
deste poder alheo em que som em que me meti com pavor de morte.
Esto dizia a rainha de Lançalot,
u jazia doente, e a donzela a conformatava muito quanto ela podia. E dizia que
nom houvesse pavor, ca bem soubesse verdadeiramente que Lançalot nom tardaria
muito que nom veesse, que já ela ende ouvira novas. E a rainha respondeu:
-Sobejo me tarde, e sei que em sa tardança tenho morte.
Em
aquela abadia havia ua monja que entrara em ordem porque entendera em Lançalot
e nom na quisera, e desamava a rainha mui de coraçom, porque a aleixara
Lançalot, que a vingaria em a rainha. Uu dia haveo que disse esta dona à amiga
de Giflet, aquela que a raínha guardava, e fez sembrante que nom queria que a
rainha a ouvisse:
-Ai,
donzela, maas novas vos trago! Dom Lançalot que vinha com gram poder por
conquerer o reino de Logres, perdeu-se no mar com toda sua gente.
-Par
Deus –disse amiga de Giflet- gram perda é essa. Mas como o sabedes vós se é
verdade?
-Eu
o sei bem –disse ela- por aquel que o viu.
A
rainha que jazia doente, quando ouviu estas novas houve tam gram pesar, que a
poucas que nom foi sandia; mas encubriu-se bem, com pavor daquela que as novas
dizia. E, pois se partiu, disse a rainha com gram pesar:
-Ai,
mar amargoso e maldito, comprido de amargura e de door, néicio, mao e
desconhoçudo, mal m’has morta, que vós, à leal amador do mundo, tolhestes seu
amador.
Pois
disse esto, calou-se com tam gram pesar que nom pode mais comer nem bever; e
jouve assi tres dias. Ao quarto dia veérom novas que Lançalot, sem falha,
aportara na Gram-Bretanha com tam gram cavalaria e tam boa, que nom há homem no
mundo que ousasse atender em campo.
A
donzela que a rainha guardava foi mui leda quando estas novas ouviu, e foi-se
correndo à rainha e disse-lhi:
-Senhora,
muito vos trago boas novas. Sabede verdadeiramente que Dom Lançalot é na
Bretanha com tanta gente que, em pouca sazom, a correrá toda.
A
rainha, que perto estava da morta, quando estas novas entendeu, respondeu a
grande afã:
-Donzela,
tarde mo dissestes e ja me nom val rem sa viinda, ca eu som perto de morta.
Mas, porque Dom Lançalot é homem de mundo que eu mais amo, rogo-vos que
façades, polo amor e o seu, o que vos quero rogar.
E
ela lhi prometeu lealmente que o faria a todo seu poder.
-Pois
ora vo-lo direi –disse a rainha-. Eu bem vejo que som morta e nom hei cras a
chegar aã manhã; e bem vos digo que nunca fui leda tanto de novas coo destas. E
de outra parte, pesa-me sobejo que o nom posso veer ante que moira; ca me
semelha que, se o visse, que mia alma
seria mais leda. E porque eu quero que ele veja e saiba que de sa viinda mi
praz e que moiro com pesar e que de grado o queria veer, se podesse, porém eu
vos rogo que, tam toste que eu moira, que me tiredes o coraçom e que lho
levedes em este elmo que foi seu; e que lhi digades que, em remembrança de
nossos amores, lhe envio o meu coraçom, que nunca ele o esqueceu.
Aquele dia mesmo, passou a a rainha Genevra e a donzela
fez o seu mandado; mas nom achou Lançalot, e por esto nom acabou todo o que lhe
mandara a rainha.
Texto
Ai eu,
coitada, como vivo em gram cuidado
por meu amigo
que hei alongado!
Muito me tarda
o meu amigo na
Guarda!
Ai eu,
coitada, como vivo em gram desejo
por meu amigo
que tarda e nom vejo!
Muito me tarda
o meu amigo na
Guarda!
Dom Sancho I
(?)
Texto
Capitolo ii. De como foi destroida a primeira vez Tróia, chamada Dardânia
Ao
tempo que Dardano morreo rreinou em Dardania seu filho Oriconio. E rreinava
sobre os espartos hum que avia nome Aiuerto, homem de grande esforço e de
grande syso ee era vezinho de Dardania. E ajumda este homem era o que menos
emjurias tinha rrecebidas dos dardanos. E des que vio tempo para tomar
vimgamça, travou gerra com os dardanos e tantas ajudas ouve e como a çidade
jmda
nam era çercada e com esforço da muita gemte e bons capitães que
tinha não avia medo e emtrou nela e diriboua e rrouboua que cousa nela não
ficou. E el rrei Orriconia escapou polo mar com hum filho que avia nome Ylio e
asy foi destoida a çidade aquela vez. Porem, despois tornou Oriconio com seu
filho Ilio e tornoua a cobrar e fez suas pazes com os vezinhos.
E
dahi a pouco tempo morreo e fiquou o rreino a Ilio, seu filho. E este saio mui
bom cavaleiro e mui sesudo. E trouve muitas gemtes a sua çidade e manteue o
rreino sem gerra que lhe viese. Porem, lembrandoselhe do mall que seu pay e a
sua cidade tinhão pasado, fez hum allcaser em hua penha mui allta que estava
ali sobre o mar e fez ali sua morada, porque te emtão não ouvera em ha çidade
fortaleza senão somente as casas. E chamaram dali adiamte aquela morada Ylio e
nela morou el rrei e ali morreo. E como quer que a çidade não era ajmda çercada
ali avia mui gram defemdimento para muita gemte defemder.
Coronica
Troiana em Limguoajem Purtuguesa
Bibliografia:
Geral:
Armada Pita, X-L. (1999). Unha
revisión historiográfica do celtismo galego. In “Os Celtas da
Europa Atlántica. Actas do I Congresso galego sobre a cultura celta”.
Ferrol.
Agosto. 1997. Ed. Concello de Ferrol.
Almanaque
Abril, 20a (1994) e 21a (1995) edições.
Editora Abril, São Paulo, Brasil.
Azevedo
Filho, Leodegário A. (1983), História da Literatura Portuguesa
- Volume I: A Poesia dos Trovadores Galego-Portugueses.
Edições Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, Brasil
Ballester, Xaverio: Sobre el
origen de las lenguas indoeuropeas prerromanas de la Península Ibérica.
Revista “Arse”, 32/3 (1998/9), pp. 65-82. Conferencia pronunciada
o 23/03/99 durante as XIV Jornadas de la Sociedad Española de Estudios clásicos
(Valencia 22-27-III-1999) com o nome de “La Filología clásica prerromana en
España: pasado, presente, futuro”
Brañas, Rosa. (1995). Indíxenas e
Romanos na Galicia céltica. Ed. Libreria Follas Novas.
Carvalho Calero, R. (1983). Da Fala
e da Escrita. Ourense. Galiza Editora. Ourense
Carvalho Calero, R. (1974). “Gramática
elemental del gallego común”. Galaxia. Vigo.
Calvet, Louis-Jean (1999). Pour une écologie des langues
du monde. Paris: Plon
Chrystello,
Chrys: http://www.scribd.com/doc/39955110/CHRONICACORES-UMA-CIRCUM-NAVEGACAO-DE-TIMOR-A-MACAU-AUSTRALIA-BRASIL-BRAGANCA-ATE-AOS-ACORES-VOLUME-UM-DA-TRILOGIA
Coseriu, Eugenio: El gallego en la historia y en la actualidad.
Actas do II Congresso Internacional da Língua Galego-portuguesa na
Galiza. AGAL. Compostela. 1987.
Cuesta,
Pilar V. e Mendes da Luz, Maria A. (1971), Gramática da Língua
Portuguesa, pp. 119-154. Colecção Lexis, Edições 70, Lisboa,
Portugal.
Cunha,
Celso e Cintra, Luís F. Lindley (1985), Nova Gramática do Português
Contemporâneo, cap. 2, pp. 9-14. Editora Nova Fronteira, Rio de
Janeiro, Brasil
Culbert, Sidney S. (1987), The
principal languages of the World, em The World Almanac and Book
of Facts - 1987, p. 216. Pharos Books, New York, EUA
Dobarro Paz; XM, Freixeiro Mato,
X.R.; Martínez Pereiro, C.P.; Salinas Portugal, F.: Literatura
galego-portuguesa medieval. Via Láctea ed. Compostela. 1987
Ethnologue, Languages of the World. 13ª edição, 1999 http://www.ethnologue.com/
Garcia
Fernandez-Albalat, Blanca. (1990). Guerra y Religión en la Gallaecia y
la Lusitania antiguas. Sada-Crunha. Edicións do Castro.
Garrido; C e Riera C: Manual
de Galego Científico. Ed. AGAL. Crunha. 2000.
Gonzalez Lopez, Emilio (1978): “ Grandeza e decadencia do reino de
Galicia” E. Galaxia. Vigo.
Holm, J. (1989): Pidgins
and Creoles. Cambridge.
Cambridge University Press. (2 Volumes)
Lapesa, Rafael.
(1991): “Historia de la lengua española”. Madrid. Ed.
Gredos. Biblioteca Románica
Hispánica. 9ª Ed. Corrigida e acrescentada
López Barja, Pedro: La provincia
Transduriana. pp. 31-45; em F. Javier Sánchez Palencia y Julio Mangas (coord.):
El Edicto del Bierzo. Augusto y el Noroeste de Hispania.
Fundación Las Médulas con el patrocinio de Unión FENOSA. Ponferrada.
2001
Lopez Carreira, Anselmo. (2005): “O
reino medieval de Galicia”. A Nosa Terra. Vigo
Lopez Carreira, Anselmo. (2003): “Os
reis de Galicia”. A Nosa Terra. Vigo
Martins Estêvez,
Higino (2008): “As tribos galaicas. Proto-história da galiza à luz dos
dados linguísiticos” Edições da Galiza. Barcelona
Mattos
e Silva, Rosa V. O Português
Arcaico - Morfologia e Sintaxe. Editora Contexto, São Paulo,
Brasil. 1994.
Montero Santalha, J. M.; Passado,
presente e futuro do nosso idioma, do ensino e da sua normalizaçom.
XXVII Jornadas de Ensino de Galiza e Portugal. Ourense. 2003. In Descargas PGL
(Portal Galego da Língua) http://www.agal-gz.org
Mundy, John J; Europe in the High
Middle Ages. Longman. London and New York. 1991
Mundy, John J. (1991): “Europe
in the High Middle Ages”. Longman. London and New York.
Novo
Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, 2a edição (revista e
ampliada, 1986). Editora Nova Fronteira, São Paulo, Brasil.
Omnès, Robert. (1999). “Le
substract celtique en galicien et en castillan” In “Les Celtes et la
peninsule Iberique”. Triade nº5. Université de la Bretagne
Occidentale-Brest. Pp. 247-268.
Pena
Graña, André. O reino de Galiza na Idade Media. Revista
Terra e Tempo 2ª época, 1, 1995
Pereira,
Dulce. 1992. “Crioulos de Base Portuguesa”. In A. L.
Ferronha, E. Lourenço, J. Mattoso, A. C. Medeiros, R. Marquilhas, M. Barros Ferreira, M. Bettencourt, R. M.
Loureiro, D. Pereira, Atlas da Língua Portuguesa. Lisboa. Imprensa Nacional.
Comissão Nacional para os Descobrimentos, União Latina. 120-125
Pereira Dulce. 1997. “Crioulidade
– (Palavras Leva-as o Vento…)” Comunicação ao Encontro sobre a
Crioulidade, Homenagem a Mário António Fernandes de Oliveira, FCSH,
Universidade Nova
Portas, Manuel: Língua e
sociedade na Galiza. Bahia ed. Crunha 1991
Rico, Sebastián: Presencia
da língua galega. Ediciós do Castro. A Crunha, 1973, pp 8-9 e
Marcial Valladares: Elementos de Gramática gallega. Galáxia. Fundación Penzol.
Vigo. 1970.
Rodrigues Lapa, M. (1981) : ”Lições de Literatura
Portuguesa. Época medieval”. 10ª Edição. Coimbra Editora Limitada.
Ruffato, Luiz (escritor
brasileiro): Galeguia. Revista Agália. Nº 89-90
(1ºSemestre 2007) pp 213-214.
Sanchez Palencia, F-J e Mangas, J (Coords): El Edicto del Bierzo.
Augusto y el Noroeste de Hispania. Fundación Las Medulas.
Ponferrada. 2000
Schmoll, Ulrich (1959): “Die Sprachen
der Vorkeltischen Indogermanen Hispaniens und das Keltiberische”.
Wiesbaden. Otto Harrassowitz.
Teyssier, Paul. (1982(1980)). História
da língua portuguesa. Lisboa: Sá da Costa
Vázquez Cuesta, Pilar e Mendes da
Luz, Maria Albertina: Gramática Portuguesa. Tomo I.
Terceira ediçom corrigida e acrescentada. Primeira reimpressom. Editorial
Gredos. Biblioteca Românica hispânica. 1987. Madrid.
VVAA. de Juana, Jesus e Prada,
Julio (coords): Historia
contemporánea de Galicia. Ariel Historia. Barcelona. 2005
Walter,
Henriette (1994), A Aventura das Línguas do Ocidente - A sua Origem, a
sua História, a sua Geografia (tradução de Manuel Ramos). Terramar, Lisboa, Portugal
G. Weber, "Top
Languages",Language Monthly, 3: 12-18, 1997, ISSN 1369-9733
Wright, R: “La enseñanza de la ortografía en la Galicia de hace
mil anos”. Verba, 18, 1991
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.