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sábado, 9 de março de 2013

HISTÓRIA DA LÍNGUA: Portugal e Galiza, caminhos separados

Por José Manuel Barbosa


-O Português pré-clássico em Portugal. Etapa galego-castelhana na Galiza



A língua na Galiza a meados do século XIV entra em decadência desfavorecida pela união do nosso reino galaico-leonês com o castelhano. Castela juntamente com o território toledano inicia um periodo de hegemonia que tem como correlato o esmorecimento da Galiza tanto dum ponto de vista político e económico como cultural e linguístico.

 As guerras de sucessão na Galiza, a peleja pela hegemonia da Coroa com Castela, os fracassos das tentativas de ruptura com Castela e de união com Portugal das mãos do Duque de Lancaster e Fernando I de Portugal e ainda a derrota do Pedro o Cru a quem a nobreza galega tinha apoiado, fazem com que se leve a cabo por parte do vencedores liderados pelo Henrique de Trastâmara uma reconfiguração social e política do País que vê como as suas camadas dirigentes são substituídas por outras em alguns casos provenientes de fora e em outros substituídas por famílias propriamente galegas mas com vinculos de dependência com o exterior. 

 No primeiro caso entram nobres castelhanos por nobres galegos que são deslocados para outros lugares da península. No segundo, são famílias da pequena nobreza que se vem privilegiadas pelo poder mas sem a visão nacional da alta nobreza tradicional. Isto, com a derrota irmandinha e posterior esmagamento da nobreza galega –toda ela- por parte dos Reis Católicos no século seguinte, fazem definitivo que a Galiza Compostelana perca a sua identidade político-institucional e portanto a sua força cultural à vez que o castelhano se veja penetrar no nosso país com traças e com o intuito de hegemonizar a nossa sociedade e ainda a toda península.

 Enquanto, o território asturo-leonês começa um processo de deturpação e dialectalização linguística castelhanizadora tão grave e brutal -mesmo também de castelhanização política-, que em pouco tempo a consciência do povo quebra e esquece o vínculo histórico com o projeto nacional galaico desidentificando-se de tal forma com a Galiza que mesmo poderíamos considerar o processo como de quase irreversível e desidentificador.

 Em Portugal este período é chamado de pré-clássico e vê-se finalizado aproximadamente por volta do 1540. É a época de florescimento político e económico dos descobrimentos e as navegações nas que tanto Lisboa como o Algarve jogam um papel muito importante e nas que a língua viaja com os navegantes por todos os continentes do planeta; é época da prosa didática e histórica, da “Chronica Geral de 1344, dos “Livros de Linhagens”, do “Livro de Montaria” do rei João I, do “Leal Conselheiros” de Dão Duarte, da “Demanda do Santo Graal e as “Chronicas” de Fernão Lopes. 


 Na Galiza a “Chronica Troiana” e a tradução da “Chronica General”, a “General Estória” ou a “Chronica de Santa Maria de Iria” são obras importantes desta época. Outros textos ainda dentro da Galiza como “O Tratado de Alveitaria”, o “Livro de Cambeadores”, a tradução do “Flos Sanctorum” ou a “Legenda Aurea” de Jacobo della Voragine.

 As diferenças gráficas levadas pela influência do poder político e linguístico castelhano começam a ver-se em textos como na “Crónica General” de 1404.

 O castelhano já presente na Galiza desde as substituições nobiliares provoca a decadência do cultivo da lírica galego-portuguesa para abrir o caminho à escola galego-castelhana que copia o virtuosismo da época anterior sem resultados floridos castrapizando a língua.

 Salientamos autores como Afonso Álvarez de Villasandino, Garci Fernández de Gerena, o Arcediago de Toro e Macias o Namorado.


Podemos apontar o seguinte âmbito cronológico seguindo os autores que nomeamos no capítulo anterior Dobarro, Freixeiro, M. Pereiro e Salinas (1987:144-145)



·     Escola galego-castelhana (1350-1465) que está representada essencialmente pelos poetas do Cancioneiro de Baena (1445) e outros cancioneiros castelhanos dos séculos XIV e XV (Estuñiga, Hernández del Castillo...). É uma poesia composta nas cortes dos Reis Henrique II de Castela e I da Galiza, Juan I de Castela e II da Galiza, Henrique III de Castela e II da Galiza e Juan II de Castela e III da Galiza. Esta etapa abrange aproximadamente desde 1369 até 1459. O prestígio da língua galego-portuguesa é o que leva aos poetas a utilizarem-na.



·        Escola castelhano-portuguesa. Representada por muitos dos poetas e dos textos recolhidos no Cancioneiro Geral de Garcia de Resende (1516), onde já se começa a ver o Renascimento.



Texto



Texto de Macias o Namorado



Cativo da minha tristura

Já todos prendem espanto

E preguntam que ventura

Foi que m’atormenta tanto

Que nom sei no mundo, amigo,

Quem mais do meu quebranto

Diga desto que vos digo.



Que bem see nunca devia

Al pensar, que faz folia.



Cuidei sobir em alteza

Por cobrar maior estado,

E caí em tal pobreza

Que moiro desamparado.

Com pesar e com desejo

Que vos direi, malfadado

O que ouço bem e vejo:



Quando o louco cree mais alto

Sobir, prende maior salto.



Pero que provei sandece

Porque me deva pesar,

Minha loucura assi cresce

Que moiro por ém torvar;



Pero mais nom haverei
Si nom ver e desejar

E por ém assi direi:



Quem em cárcer sol viver,

Em cárcer se vai morrer.



Minha ventura em demanda

Me posso atám dultada,

Que meu coraçom me manda



Que seja sempre negada,
Pero mais nom saberám

De minha coita lazdrada

E por ém assi dirám:



Cam raivoso é cousa brava

De su senhor sei que trava.





-Os Séculos Obscuros galegos e o período Clássico ou de disciplina gramatical em Portugal



Com a chegada ao poder na Galiza dos Reis Católicos inicia-se o ideal da uniformização linguística na Monarquia Hispânica.

 Os gramáticos castelhanos desprestigiam as “línguas vulgares” face o já chamado “espanhol” que tenciona ser a língua de todos os reinos hispânicos por vontade dos monarcas de vocação castelhana. Embora isso seja assim, o galego-português continua a ser a língua habitual dos galegos mas é nesta época quando começa a ficar excluída da sua categoria de “nacional” para passar-se a ser o castelhanismo a ideologia dominante.

 Politicamente a Galiza é castigada, mesmo economicamente, enquanto a nobreza deve lutar ao serviço de Castela dentro e fora da península. As fomes, as pestes, as conscrições, os piratas e a falência económica vão ser os protagonistas dos seguintes séculos.  Mesmo Portugal vai virar as costas à Galiza lançando-se ao oceano nas suas conquistas ultramarinas. Isso enterrou definitivamente à Galiza e aos galegos nos chamados Séculos Obscuros que tanto poderíamos denominá-los assim do ponto de vista linguístico-literário como do ponto de vista político-institucional e mesmo cultural e económico.
  Portugal que já tinha percorrido o mundo com a nossa língua quando se abre este período por volta do século XVI, entra num momento de esplendor político, económico e cultural. A língua nesta altura está fixada como instrumento artístico ficando como a primeira língua de maior difusão no mundo. Desde a costa do Brasil, passando-se pelas costas africanas até aos confins da Ásia e a Oceânia, o galego-português é uma língua franca e de cultura para os povos que entram em contacto com os portugueses.

 Com isto, as línguas desses povos também exercem a sua influência na nossa. Expressões e termos novos entram no galego-português do hindu, bangla, etiópico, banto, malabar, malaio, tupi, e outros, embora também doutras línguas europeias com as que mantém contactos políticos, económicos e culturais durante o Renascimento e o Barroco: o castelhano, francês, inglês, italiano, penetram no já conhecido nesta altura e internacionalmente como português, enriquecendo-o e acrescentando o seu léxico.



São alguns exemplos destas influências:



·        Europeias


Castelhano: Zarzuela, Tonadilha, Bobo, Moreno, Palito, Matasanos, Lhaneza, Hediondo, Trecho, Neblina, Granizo, Camarilha, Pronunciamento, Cavalheiro, Pundonor, Hombridade, Castanhola, Tomilho, Naipe, Carabina, Rebelde, Tasca...

Catalão: Escorcioneira, Torrão, Barretina, Tarifa, Orate, Nau...

Inglês: Norte, Sul, Leste, Oeste, Lanche (por “merenda” ainda viva na fala), Bife, Júri, Pudim, Queque, Iate, Iarda...

Francês: Jardim, Arranjar, Loja, Frota, Chalupa...

Alemão: Cobalto, Feldspato, Gneisse, Quartzo...

Neerlandês: Quermesse, Amarrar, Arenque, Bombordo, Colza, Dique, Estibordo, Grampo, Frete, Iate, Içar, Matalote, Urca...

Dano-norueguês: Níquel, Géiseres...

Russo: Czar, Mamute...

Italiano: Piloto, Amainar, Escolho, Bússola, Escopeta, Sentinela, Esquadrão, Escaramuça, Infantaria, Piano, Soprano, Tenor, Contralto, Cantata, Adágio, Violoncelo, Diletante, Harpejo, Soneto, Terceto, Madrigal, Bandido, Grotesco, Estrambótico, Charlatão, Cicerone, Arlequim, Polichinela...



·        Americanas



Azteca: Chocolate...

Quíchua: Lhama, Condor, Alpaca, Vicunha, Pampa...

Tupi-Guarani: Amendoim, Caboclo, Mandioca, Tapioca...

Nahuatleca: Cacau, Tomate, Abacate, Xícara...

Caraiba: Canoa, Furacão, Cacique, Colibri, Canibal...



·        Asiáticas



Chinês: Chá, Chávena,

Japonês: Leque, Quimono, Haraquiri

Persa: Dervixe,

Indostânico: Caqui
Malaio: Pagode, Canja, Bengala, Pires, Bule, Catre..



·        Línguas africanas:



Banana, Zebra, Girafa, Macaco, Cacimba, Cachimbo, Batuque,



Na literatura é o Gil Vicente quem marca o momento de esplendor inicial junto com o Sá de Miranda, este último de influência italianizante enquanto o primeiro de base popular beirã. Outro de muita importância por não ter escrito nunca em espanhol ainda durante o domínio filipino foi António Ferreira autor da tragédia sobre a limiã e Rainha de Portugal Inês de Castro. Mas são sem qualquer dúvida os mais importantes Diogo Bernardes, Frai Agostinho da Cruz e sobretudo o autor de origem galega Luís Vaz de Camões com os seus “Lusíadas” armado com o seu português inovador e colorido.


 João de Barros, Damião de Gois, Mendes Pinto e outros participam desta etapa da história da língua que supõe um momento de grande esplendor.

 Também é nesta altura quando a língua começa a afirmar a sua gramática com Fernão de Oliveira, João de Barros e Nunes de Leão e a sua ortografia com Franco Barreto, Caetano de Lima, etc.

 O período Clássico chega até ao século XVIII momento em que começa um novo período mas é no XVII quando começa do ponto de vista linguístico o da etapa de unificação oral e escrita da língua em Portugal



Texto





Poema a Pero Pardo de Cela

A min chaman Todamira,

señora do grand tesouro

por estrela crarecida

jago neste Valadouro.



Mais treedor foi que un mour

o vilão que me vendeo,

que de Lugo a Ribadeo

todos me tinhan temour.

De min a triste Frouseira,

que por treiçon foi vendida,

derribada na ribeira,

ca jamais se veo vencida.

Por treiçon tamen vendido

Jesus noso Redentor,

e por aquestes tredores

Pedro Pardo, meu señor.

Vinte e dous foron chamados

os que vendido lo han,

non por fame de sustén,

de carne, viño nen pan.



Nen por outro minister

que falezcan de bondá,

senón por sua vilaicia

e mais por máa intençan.



Eles quedan por tredores

e seu amo por leal,

pois os Reis á sua filla

suas terras mandan dar.



A Deus darán conta delo,

que lles queira perdoar,

co que acabou a Frouseira

e a vida do Mariscal.



Anónimo. (S. XV)



Texto

Segundo capitolo



A antiga nobreza e saber da nossa gente e terra da Espanha: cuja sempre milhor parte foi Portugal: ainda q agora nam e mayor depoys do diluuio geral q e o mais antigo tempo de q se os homes lembrão. Naceo de noe e de Tubal/diz Beroso estoreador de Babilonia e noe edificou e esta terra noela e noegla çidades e da primeira destas faz Plinio mençã aos vinte capitolos do quarto liuro da sua estoria natural: poys nam menos de tubal seu neto afirma põponeo mela que fudou gibaltar. E estes ja então ordenarão boas leys e ensinarão letras nesta terra cõ muitas outras nobrezas e bos costumes que nela deixarão: despoys destes Hercoles lybio filho de osiris rey do egipto veo morrer em esta terra desejãdo de viuer sua velhice descãsada em ella por a virtude q della conheçia: e os soçessores deste edificarão em memoria e honrra do nome de sue capitão. Libisona. Libisosa. Libunca. Libuna, e Libisoca/cidades desta derradeira chamada Libisoca/ apõta som~ete Plinio no terçeiro liuro aos tres capitolos: e Ptolemeu na tavoa da espanha põe Libisoca e Libura: e esta derradeira libura põe junto do rio tejo abaixo de toledo da parte do sul/quasi mostrando ser Euora q agora chamamos. E se tambe quiseremos mais antiguar a edificação da nossa Lixboa podemos dizer q e aquella das çinco çidades já ditas a que elles chamarão Libisona. Luso que tambe ennobreceo esta terra não foy Grego: mas de portugal nacido e criado filho de Liçeleu: e este recebeo em seu reyno a el Rey Dionisio ou Dinis: com festas de sacrifiçios e deuações porq já desdentão os portugueses sabem conhecer e seruir e louuvar a d’s. E deste Rey Luso se chamou a terra em q viuemos Lusitania a ql despoys chamarã Turdugal: e agora mudãdo alghuas letras Portugal/nã do porto de gaya como quer Duarte galuão na estorio del rey dõ Afonso anrriquez: mas dos Turdolos e Galos/duas nações dhomes q vierã morar em esta terra: segundo conta Estrabão no terceyro liuro da sua geografia. E assi desta feyção já tambe este nome d’Portugal e antigo e agora com a virtude da gente muyto enobrecido e cõ muitos bos tratos e cõversações assi em armas como em letras engrandeçido.



Gramatica da linguagem portuguesa. Fernão de Oliveira (1536)





Texto             



Depois de caracterizar, de maneira jocosa, os signos de Zodíaco, Mercúrio apresenta-se:





E pois vos disse atèqui

o que se pode alcançar,

quero-vos dizer de mi,

e o que venho buscar.

Eu sam  Mercúrio, senhor

de muitas sabedorias,

e das moedas feitor,

e deos das mercadorias:

nestas tenho meu vigor.

Todos tratos e contratos,

valias, preços, avenças,

carestias e baratos,

ministro suas pertenças

até as compras dos çapatos.



E porquanto nunca vi

na corte de Portugal

feira em dia de Natal,

odeno ua feira aqui

pra todos em geral.

Faço mercador-mor

ao Tempo, que aqui vem;

e assi o hei por bem.

E não falte comprador,

porque o Tempo tudo tem.

Auto da Feira. Gil Vicente. 



                                                             


Texto

                                                                                           
42
E destas brandas mostras comovido,

Que moveram de um tigre o peito duro,

C’o vulto alegre, qual, do Céu subido,

Torna sereno e claro o ar escuro,

As lágrimas lhe alimpa e, acendido,

Na face a beija e abraça o colo puro.

De modo que dali, se só se achara,

Outro novo Cupido se gerara.



43



E, c’o seu apertado o rosto amado,

Que os saluços e lágrimas aumenta,

Como mínimo da ama castigado,

Que quem no afaga o choro lhe acrecenta,

Por lhe pôr em sossego o peito irado,

Muitos casos futuros lhe apresenta.

Dos Fados as entranhas revolvendo,

Desta maneira, em fim, lhe está dizendo:





44



-Fermosa filha minha, não temais

Perigo algum nos vossos Lusitanos,

Nem que ninguém comigo possa mais
Que esses chorosos olhos soberanos;

Que eu vos prometo, filha, que vejais

Esquecerem-se Gregos e Romanos,

Pelos ilustres feitos que esta gente

Há-de fazer nas partes de Oriente.

Os Lusiadas. Luiz Vaz de Camões. 1572




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