quinta-feira, 27 de março de 2014

Crónica do Roteiro por Chaves



Por Sandra Pinho
No dia 15 de março, a entrada do Forte de São Francisco – Chaves, com os seus canhões imponentes e a estátua do General Silveira, serviu de ponto de encontro para mais um roteiro do Desperta do Teu Sono (DTS).
Pela mão de Luís Carvalho, professor de história numa das escolas da cidade, um grupo de “Despertos” percorreu as ruas da cidade viajando no tempo em fraterno e alegre convívio.
A aventura começou no interior do Forte que hoje alberga um hotel mas em tempos idos foi Convento Franciscano. Ao longo da história serviu, durante as invasões francesas, de quartel-general das tropas invasoras, abrigou o 10º batalhão de caçadores e os “retornados” das ex-colónias portuguesas em África. Dentro deste monumento encontra-se a Igreja de N. a S. do Rosário, inicialmente capela, construída no século XVII pelos frades da Ordem de São Francisco.
Esta Igreja é constituída por uma só nave com capela-mor e para além da sua beleza ainda guarda dois mistérios. Um, descobre-se entrando por uma pequena porta disfarçada no altar-mor que nos faz recuar no tempo e perceber como esta preciosidade foi construída.
Um emaranhado de pedaços de madeira de vários formatos sustenta a estrutura do altar e uma escada estreita e muito inclinada leva o visitante até ao topo onde uma portinhola permite vislumbrar o interior da igreja. O outro, descobre-se levantando um alçapão que esconde a entrada do misterioso túnel que, dizem os entendidos, liga vários monumentos em Chaves e serviria de rota de fuga em caso de ataque.
O Largo General Silveira, antigo Jardim das Freiras, foi local de paragem do grupo para poderem apreciar a beleza arquitetónica de alguns edifícios, nomeadamente a Biblioteca Municipal, os Correios e a Escola Secundária Fernão de Magalhães, antigo convento.
A Rua da Trindade ou Ladeira da Trindade, como é mais conhecida, levou-os até à Praça da República. No nº17 desta rua está situado o edifício Polis, que em tempos foi a cadeia de Chaves, e onde actualmente funciona o gabinete de apoio técnico da Eurocidade Chaves-Verín. Na Praça da República, que terá sido cemitério em tempos que já lá vão, está hoje um pelourinho do século XX constituído por cinco escadas, um pedestal e, no cimo, um capitel que exibe a esfera armilar e o brasão do município. 

Nestas andanças a manhã passou e o estômago anunciou a hora do almoço, jantar por estas bandas que almoço é a primeira refeição do dia. O retemperar de energias e a partilha de saberes realizou-se na companhia de vitela assada no forno regada com vinho tinto nacional e para alguns água, também nacional.
As varandas em madeira, avançadas sobre as ruas para rentabilizar o espaço das habitações e pintadas com tons garridos são típicas das casas desta cidade. Na Idade Média, Chaves estava rodeada de muralhas, no interior das quais a população vivia em ruas estreitas e em pequenas casas de vários pisos. A Rua Direita ilustra muito bem esta época da história da cidade. O grupo de “despertos” foi surpreendido ao longo desta rua com pormenores nas varandas, nas janelas, nos brasões e mesmo no interior de algumas casas (uma sapataria com o tecto original da capela que ali existiu).
De estômago em paz era hora de visitar a Torre de Menagem, os seus jardins e o museu militar. A Torre e a muralha que envolve os jardins são o que resta do antigo castelo de Chaves, destruído no século XIII, e reconstruído no século seguinte por D. Dinis. O castelo, situado no ponto mais alto da cidadela medieval, evoluiu, possivelmente, de uma edificação romana.
A Torre apresenta seteiras estreitas nas suas paredes, ameias no topo e nela está instalado desde 1978 o museu militar. Este museu contém, ao longo de quatro pisos, uma exposição de armas, uniformes, plantas militares, bandeiras e troféus desde a Idade Média até à actualidade. No topo da Torre, o visitante saboreia uma vista magnífica da cidade aos pés da Serra do Brunheiro e rendilhada pelo brilho do Rio Tâmega.
Os “Despertos”, já em ritmo mais lento, seguem para o Museu da Região Flaviense (Núcleo de Arqueologia e de Pré-História).
Este museu fica situado na Praça de Camões tal como os Paços do Concelho, a Igreja Matriz, a Igreja da Misericórdia e a estátua de bronze de D. Afonso, conde de Barcelos. O edifício onde estão instalados os Paços do Concelho foi construído em meados do século XIX, o seu interior foi remodelado em 1980 com o objectivo de aumentar a sua funcionalidade. O Museu da Região Flaviense situa-se no Paço dos Duques de Bragança. Este edifício foi construído no século XV como residência de D. Afonso I, duque de Bragança. O seu aspeto atual data do século XVIII, época em que serviu como quartel do batalhão de Caçadores.
O acervo arqueológico do museu vai desde o IIIº milénio a. C. e o período correspondente à Romanização, nomeadamente, o que se refere à metalurgia pré-romana, estatuária da idade do bronze e vestígios da pré-história até à proto-história. Entre as peças de origem romana destaca-se o Padrão dos Povos, uma pedra com uma inscrição descoberta em 1980 no leito do rio Tâmega. A réplica deste padrão encontra-se na ponte de Trajano.

A Igreja de Santa Maria Maior, Igreja Matriz, foi, provavelmente, construída no século XII sobre escombros de edificações anteriores. Foi ali, como figura no indicativo, onde os suevos prenderam ao historiador Hidácio Lémico e o levaram ao cárcere.
A torre sineira, o pórtico e imagens de Cristo e de Santa Maria são do estilo românico, o restante conjunto é renascentista. Esta igreja tem três naves separadas por colunas de granito cilíndricas unidas por arcos de volta inteira. A Igreja da Misericórdia é considerada por muitos como a mais bela da cidade de Chaves.
Esta igreja é do estilo barroco, foi construída no século XVII. A sua fachada está decorada com pilastras e janelas, o interior, de uma só nave, tem as paredes inteiramente revestidas de azulejos do séc. XVIII, ilustrando cenas bíblicas. O tecto é de madeira pintada tendo representada a cena da Visitação e o altar é de talha dourada. Não foi possível visitar o interior desta Igreja porque estava a decorrer uma cerimónia litúrgica.
Os visitantes e o seu guia continuaram este périplo em direcção às Termas ou Caldas mas fizeram uma breve paragem no “João Padeiro” para comparem pastéis de Chaves e folar. Nas termas brotam águas a 73ºC, de composição química bicarbonatada, sódica e gasocarbónicas. Estas águas têm tradição milenar na cura de afecções músculo-esqueléticas, do aparelho digestivo e respiratórias. Aproveitando esta tradição houve alguns dos “Despertos” que saborearam estas águas na Fonte do Povo com a esperança de irem destas terras mais saudáveis. Outros houve que preferiram deleitar-se com uns “panaches” e tremoços numa esplanada, aproveitando para descansar.
Após o descanso dos “guerreiros” a batalha pela cultura continua na outra margem do Rio Tâmega. Aqui encontra-se o Jardim Público, o mais antigo espaço verde da cidade. Antes de ser transformado em jardim público, no princípio do século XX, era propriedade privada, tendo sido doado à população pelo banqueiro Cândido Sotto Mayor.
A Ponte de Trajano, conhecida como ponte romana, foi edificada sobre o rio Tâmega, entre finais do séc. I princípios do séc. II DC e concluída no tempo do imperador Trajano. Esta Ponte, em granito, tem cerca de 150 metros de comprimento e assenta sobre arcos de volta perfeita. Doze arcos são visíveis e há mais seis soterrados de um e de outro lado. A meio da ponte erguem-se duas colunas, a montante e a jusante, com inscrições que invocam os nomes dos imperadores Trajano, Vespasiano Augusto e Tito Vespasiano, e as populações que contribuíram para a sua construção.
A noite já estava instalada e a lua brilhava por cima do belo e exuberante zimbório da Igreja de São João de Deus. Chegara a hora das despedidas para alguns e para outros a hora do jantar, ceia por estas terras.
Algum cansaço, muito boa disposição, partilha de ideias e uma bela posta de bacalhau com batata a murro fizeram as delícias dos resistentes deste dia em que se tentaram edificar pontes de cultura entre pessoas que querem despertar do seu sono.
 

segunda-feira, 3 de março de 2014

As Etimologias



Por José Manuel Barbosa


Não vos assusteis. A minha intenção não é plagiar ao Isidorus Hispalensis, nem também não é fazer um livro do tamanho dum incunábulo onde apareça todo o conhecimento existente. Tenho de reconhecer as minhas limitações no que diz respeito de tamanha façanha... Simplesmente quero com este artigo fazer chegar ao leitor ou pelo menos ajudá-lo a que tenha uma certa intuição a respeito da importância da etimologia no estudo da língua e no reconhecimento das formas que compõem o corpo léxical da mesma.... essa que chamamos galego mas que pelo mundo é conhecida e reconhecida com o nome de português.


Muito tenho ouvido por aí a frase tão sovada de que “o galego, como o castelhano, são escritos como se falam”. Não sei se muita gente tem consciência de que a língua é fundamentalmente oral e representarmos algo que entra pelos ouvidos de forma que também entre pelos olhos é total e absolutamente convencional. Lembremos que a escritura cuneiforme dos assírios, os hieróglifos dos antigos egípcios e os logogramas chineses também representam de forma visual a fala das pessoas e nada tem a ver a imagem sonora com a visual... Com os logogramas chineses podem se comunicarem muitos utentes que pela fala nunca seriam capazes de se entenderem por causa da diversidade do que chamamos chinês, que em realidade são uns treze idiomas diferentes. Todos eles compreensíveis entre si pela escrita mas em muitos casos ininteligíveis pela fala.
Dentro do nosso mundo de grafia latina também há diferenças entre as diversas línguas da Europa. Em inglês o “Whom” reproduziriam-no os castelhanos como “Jum” e nós poderíamos grafá-lo “Ghum”... Um ocitano que escreve “Chu” vê essa palavra deformada se a reproduzirmos como fazem os francofonos em “Tchou” e a forma castelhana “cincuenta” seria grafada por um anglo-parlante como “thinkwenta”...


Vemos, portanto que as grafias são convencionais e mesmo poderíamos usar quaisquer delas. As línguas poderiam estar representadas em cirílico, em grafia grega demótica, com as letras árabes.... -como se representava o aragonês medieval que recebia o nome de Al-Khamiado-, e nunca deixariam de ser as línguas que identificamos perfeitamente pronunciando-se da mesma forma.

Texto em castelhano al-khamiado (com grafia árabe) do Mancebo de Arévalo. S. XVI


Centremos mais o tema. Vamos nos centrarmos nesta nossa língua que a maior parte da gente na Galiza denomina de galego mas que qualquer pessoa de qualquer país do mundo que nos escute falar, imediatamente a identifica como uma forma de português.



Neste caso poderíamos representar a nossa fala igualmente com qualquer grafia: chinesa, arménia, hebraica ou até com o alfabeto fenício se fosse a nossa vontade mas qualquer linguista sabe que o romanço hespérico-ocidental é uma língua neolatina e portanto, por origem, tradição histórica e evolução da língua deve escrever-se com ortografia latina. Dentro do conjunto das línguas que se escrevem com ortografia latina incluímos a maior parte das línguas da Europa: as línguas germânicas, as latinas propriamente ditas (durante uma época o moldavo, variante do romeno escrevia-se com o alfabeto cirílico russo...), as bálticas, algumas línguas eslavas, as célticas, o húngaro, finlandês, basco, etc...
Em verde países onde se usa o alfabeto latino. o verde mais claro usa-se juntamente com outros alfabetos como o árabe no caso dos países africanos e o devánagari na Índia e Paquistão.
Todas elas foram de uma forma ou de outra herdeiras da cultura surgida do Império Romano e todas elas participaram do cristianismo, católico ou protestante, surgido em todo o caso dentro dos âmbitos políticos, territoriais, legais e filosóficos da Roma imperial. Evidentemente de todas essas famílias linguísticas, aquela da qual fazemos parte de forma direta é a latina e dentro das línguas latinas o nosso âmbito é o hespérico ou hispânico onde originariamente e segundo acreditamos havia dous blocos no norte cristão medieval: Um ocidental conformando as falas do Gallaeciense Regnum, quer dizer o galaico, em palavras de Rodrigues Lapa, protogalaico, em palavras de Carvalho Calero ou língua galaico-asturiana segundo Eugeniu Coșeriu; e um hespérico oriental que abrangia territórios linguísticos citeriores (de Hispânia Citerior) em relação parental estreita com o romanço gaulês. Das falas galaicas surgem duas polas segundo nos diz Carvalho Calero: o galaico ocidental ou galego-português e o galaico oriental ou asturo-leonês. Nós pertencemos ao galaico ocidental entanto o castelhano está incluído no segundo, no galaico oriental, sendo a variante mais extrema pelo Leste em contato com as falas basconças. Se a identidade da nossa língua é galego-portuguesa deve portanto incluir-se formalmente nesse contexto estético mas as políticas linguísticas das últimas décadas manifestaram uma forte vontade política de incluí-la, forçando a sua história, dentro do galaico-oriental ou asturo-leonês seguindo a estética conformada pela sua variante mais oriental: o castelhano.
Mapa linguístico da Península Ibérica no século X


Como as línguas não podem deixar de ser quem são, igual do que as pessoas, a estética castelhana e galaica-oriental não faz justiça com a nossa língua do ponto de visto gráfico e etimológico como não faria justiça vendo um oriental tocando a gaita galega ou um esquimó num contexto africano... Vejamos alguns exemplos tirados das palestras que o nosso amigo Carlos Garrido ministrava quando organizávamos os cursos de língua lá pelos anos 80 e 90. 
Entremos naquelas matérias nas que a etimologia é fundamental para saber, perceber o compreender a relação entre significante e significado. Entremos no mundo da física...por entrar em qualquer campo científico e léxico que nos vá servir de exemplo:


Segundo os critérios de uso da estética galaica-oriental, astur-leonesa ou castelhanizante a palavra que designa o elemento químico de símbolo O, número atómico 8 (por ter 8 prótons e 8 elétrons) como massa atómica 16 u. Na sua forma molecular, O2, é um gás a temperatura ambiente, incolor (azul em estado líquido), sólido, insípido, inodoro, comburente,, não combustível e pouco solúvel em água. Representa aproximadamente 20% da composição da atmosfera terrestre. É um dos elementos mais importantes da química orgânica, participando de maneira relevante no ciclo energético dos seres vivos, sendo essencial na respiração celular dos organismos aeróbicos. Esse é o que no português padrão é denominado com o nome de OXIGÊNIO. A sua etimologia cunhada em 1778 por A.Lavoisier leva-nos a observar como está escrito, composto por “OXI-” (sufixo relacionado com os ácidos) e “-GÊNIO” (de GENOS: origem) e pelo qual deduzimos o seu significado: “Aquilo que produz ácidos”.[oxy- ὀξύς gr. 'ácido' + gen- γεν- gr. cient. 'que origina' ]

Vejamos por outra parte o que aconteceria se usamos a terminologia que nos propõe a RAG: OSIXENO. Vemos igualmente que está composto por “OSI-” (não OXI-) e por “XENOS” (não GENOS). O prefixo OSI usa-se para nomear os açúcares e XENOS é uma palavra de origem grego que significa “estrangeiro”, “de fora”... Portanto OSIXENO significa “Açúcar de fora” ou “Açúcar estrangeiro”. Como vemos, nada a ver com o que quer significar numa linguagem científica e técnica inutilizando o uso da nossa língua para usos de alto nível científico.

O que em português padrão denominamos EXOGENO, quer dizer, EXO+ GENOS (originado no exterior). [éxo ἔξω gr. 'por fora' + -gen(e)- -γενής gr. 'originado em' + -o/-a], na norma RAG passa-se a ser ESÓXENO, de ESO+XENO (Estrangeiro de dentro). Isto é um significado que não tem sentido.. Simplesmente a esta palavra escrita é um conjunto de letras que reproduzem um som sem significado real



Contrariamente a forma “ENDOGENO” que etimologicamente significa “nascido na casa” ou “originado dentro” do grego ἐνδογενής [endo- ἐνδο- gr. 'dentro' + -gen(e)- -γενής gr. 'originado em' + -o/a] passa-se a ENDOXENO. Os gregos denominavam ἐνδογενής (endoguenés) os escravos nascidos dentro do âmbito familiar mas De Candolle em 1813 deu-lhe um significado que tinha a ver com a botânica referido ao crescimento do tronco duma planta. Se a palavra a transcrevemos segundo a moda RAG dá-nos ENDOXENO com um significado absurdo: “estrangeiro da casa” ou “forasteiro de dentro” [endo- ἐνδο- gr. 'dentro' + -xeno- gr.ξένος gr. 'estranho, forasteiro' + -o/-a']



Mais cousas:

A dependência do galaico-oriental na sua versão castelhana é tão cega que mesmo se incluem formas léxicas que resultariam quase palavrões de péssimo gosto se fossem escolhidas para outra língua que cuidasse a sua dignidade. Tais são os casos de “EMOTICONA”, “ICONA”, “SILICONA”, ou “CONO”. Evidentemente em castelhano não são mal soantes: “EMOTICONO”, “ICONO”, “SILICONA” ou “CONO” nem também não são no padrão português: “EMOTICON”, “ÍCONE”, “SILICONE” ou “CONE



Como muitas vezes nos tem comentado o Professor Doutor Carlos Garrido, formas como COBRA também estão tocadas pelo absurdo e a incoerência linguística. Originariamente esta palavra é galego-portuguesa designando todo tipo de ofídios, proveniente da palavra latina “COLUBRA” que em castelhano origina a forma “Culebra”. Foram os portugueses nas suas navegações que chegaram a África e ao Sul da Ásia onde conheceram um grupo especial de serpentes com um capuz na cabeça o qual abrem quando estão irritadas ou em perigo. A esse grupo de répteis denominaram-nos de “Cobra-de-Capelo”* (Capelo é o capuz que usam os frades) devido à prolongação das suas costelas por baixo da cabeça que lhes dá um aspeto mais ameaçador. O nome que foi dado pelos portugueses a estas serpes serviu de empréstimo para um importante número de línguas, entre elas o castelhano... Neste caso os responsáveis de lhe darem um nome desde um escritório a este grupo de répteis optaram por rechaçar a solução portuguesa, que seria perfeitamente válida por ser COBRA e CAPELO formas lexicais existentes na Galiza e optaram pela forma “COBRA DA ÍNDIA... mas o mau dos inventos de laboratório é que nunca acertam, por isso quem quiser falar das cobras da índia em Zimbabué teria dificuldade para clarificar se estes foram serpes de origem indiano deslocados até o Sul da África ou é que esse país africano é uma colónia da União Indiana onde colonizaram com fauna alótona....



...e poderíamos continuar....



* A solução indo-ariana existente nas línguas indianas é o de Naja ou Naga, cognato do Snake inglês ou do Germânico antigo Sneka originado no proto-indoeuropeu Snego.




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