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domingo, 15 de setembro de 2013

Crónica do Roteiro pelas Origens de Ourense





Equipa do DTS:

O passado dia 6 de Agosto, o DTS organizou juntamente com o Ateneu de Ourense um roteiro pela cidade das Burgas com o nome de “Roteiro pelas Origens de Ourense”. O público respondeu muito bem à convocatória com uma assistência de aproximadamente umas setenta pessoas que muito atentas atenderam às informações fornecidas por nós.

A combinação inicial fez-se na atualmente (mal) chamada (e mal escrita) “Praza Maior” que nós denominaremos de hoje para sempre com o seu nome tradicional de “Praça do Campo” onde está situada a Câmara Municipal ou Casa do Concelho. A escadaria da Igreja de Santa Maria Madre foi o lugar mais acaído desde onde começamos a indicar o objetivo do roteiro, o caráter do mesmo e os lugares pelos que iríamos passear, sempre tendo em conta que esta atividade não era um roteiro pelo Ourense artístico, que bem poderia ser pela grande quantidade de elementos arquitetónicos de grande valor da cidade, mas um roteiro histórico onde falaríamos dos lugares onde nasceu a cidade de Ourense e desde onde se desenvolveu no transcurso dos séculos.

O primeiro local que visitamos foi o das Burgas, onde saim as famosas águas quentes da cidade ao pé da Via Romana que unia Braga com Lugo, as duas capitais da antiga Gallaecia ocidental. Visitamos a Praça do Campo (atualmente “Praza Maior”) onde há quem supõe um assentamento campamental romano cujo Pretório era o que atualmente é o Museu de Ourense, fechado ao público e quase sequestrado desde há mais de doze anos, local onde deverião estar um importante número de peças históricas e artísticas provenientes dos castros mais importantes da região ourensana.

Falamos do Ourense romano para continuarmos com o Ourense suevo, capital do Reino da Galiza na etapa final desse período germânico e desde onde se levou a cabo a segunda conversão ao catolicismo da Galiza da mão do Rei Carriarico, quem querendo salvar ao seu filho da lepra fez oferenda ao São Martinho de Tours para conseguir a sua curação. Uma vez conseguida esta o agradecimento manifestou-se com o levantamento duma Catedral na sua honra onde hoje está a Igreja de Santa Maria Madre convertendo Ourense numa Sé episcopal de grande importância dentro do Reino. A chegada dos razzias andalusis e viquingues destruíram a velha Catedral que não pôde ser reconstruída até que o Bispo Recímero a partir de 1085 tem capacidade para poder fazê-lo a uns metros de distância da antiga.

Como o assunto tratava das Origens de Ourense, nós ficamos aí, mas com o intuito de continuar com novos roteiros históricos nos que possamos conhecer o transcurso e as vicissitudes da nossa cidade através da história. Foi pedido e no seu dia faremos.

Obrigado a todos e a todas.


quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Roteiro

Por Equipa do DTS



O pássado dia 4 de Agosto, o DTS (Desperta do teu sono) organizou um roteiro pelas terras querquernas. Visitamos o Mosterio de Cela Nova e falamos de São Rosendo assim como a pequena capela, talvez mal denominada de moçárabe de São Miguel onde visualizamos uma herança artística derivada em linha direta da arte céltica e megalítica.
Posteriormente fomos ao Castro de Koeliobriga, mas conhecido por Castro Mau onde lembramos a origem do nosso passado étnico. Fomos a Bande, onde comimos, mais concretamente no Alto de Vieiro, lugar onde está um pequeno parque das merendas com uma fonte natural saída do meio duma velha árvore morta.
Nesse Concelho visitamos Santa Comba de Bande, discutida obra monumental cuja origem visigoda tem muita contestação por visualizarmos um passado mais antigo...talvez suevo...mas igualmente  poderiamos ubicá-la no final do Império Romano, nas primeiras épocas do cristianismo galaico.
No mesmo Bande chegamos a Aquis Querquernis, acampamento romano que nos indicava o lugar onde as tropas galaicas treinavam para servir ao Império e lugar ubicado na mesma linha de trânsito da Via Romana XVIII. Ali mesmo, um Centro de Interpretação criado há poucos anos nos deu conhecimento de como se construiu a dita Via e mesmo o acampamento.
Deixamos Bande para irmos a Lóvios onde topamos com a Vila Romana de Aquis Originis. Pousada situada igualmente na mesma linha de trânsito da Via Romana XVIII que unia em tempos as cidades galaicas de Braga (Brácara Augusta...ou melhor Lana Brakara) com Astúrica Augusta (ou Lana Asturika) hoje conhecida com o nome de Astorga. Nessa Vila pudemos visualizar os engenhos que naquela altura eram capazes de construir antigos arquitetos já perdidos na memória e na noite dos tempos.
Seguimos a Via Romana até o lugar dos Miliários pouco antes da fronteira da Mata da Albergaria onde uma floresta de beleza sem igual nos dava ideia de como era a Galiza anterior ao desastre ecológico exercido pelo ser humano durante o século passado. Ao final, a Vila atualmente portuguesa do Gerês. Ali assentamos, descansamos, acabamos e desfrutamos. O próximo será um roteiro bracarense que temos no horizonte. Contaremos-vos a nova aventura.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Roteiro pelo Património. Objetivos.

Por Editores do DTS (Desperta do teu Sono)
Faltam poucos dias para levar a cabo o Roteiro pelo Património. O dia 4 de Agosto combinaremos na Praça do Mostéiro de São Rosendo para levarmos a cabo um convívio no que visitaremos vários monumentos histórico-artisticos das Comarcas de Cela Nova e a Querquérnia. Queremos cumprir objetivos de irmandade galego-portuguesa, de lazer e de conhecimento da nossa cultura e ancestralidade. Os nossos objetivos são:

-Levarmos a cabo uma jornada de convívio e irmandade galego-portuguesa.
-Darmos a conhecer o nosso património ao público interessado ao norte e ao sul da raia e a todos aqueles que queiram achegar-se ao evento.
-Respeitarmos e fazermos respeitar aquilo que nos une ao nosso passado histórico-artístico perante tanta destruição e deleixo por parte das autoridades que nos (des)governam.
-Comunicar ao público que o património galaico é o mais grande em quantidade de toda a península ibérica (só a quantidade de monumentos históricos da velha Gallaecia é maior do que todo o resto da península ibérica junta), assim como da alta qualidade do mesmo pelo qual merece respeito e proteção, assim como ensino, cuidado e cultivo.
-Reconhecermo-nos como o povo mais antigo da península, com uma personalidade definida e reafirmada através dos séculos, apesar dos obstáculos e separações.
-Levar a cabo uma jornada de convívio e lazer entre galegos e portugueses.
-Reconhecermo-nos, a gente de ambos lados da raia, nas tradições, na história, na arte, na nossa psicologia e na forma de percebermos o mundo.
-Apreendermos cousas novas no que diz respeito da nossa tradição histórico-artistica e linguística ocultada pelos paradigmas negacionistas do nosso povo chefiados pelos poderes políticos que nos (des)governam.
-Tomarmos contatos de amizade que nos abram novas portas de conhecimento e reconhecimento mútuo que nos levem à colaboração futura em eventos de esta índole tanto na Galiza como em Portugal.
-Dar a conhecer a velha Kalláikia a todos os que quiserem tomar consciência das nossas origens.
-Reivindicar uma voz conjunta galego-portuguesa na defesa dos nossos interesses comuns perante poderes políticos e económicos estatais que destruem a nossa forma tradicional de viver e sentir.
-Reivindicar um modelo social e económico sustentável de acordo com a nossa tradição vinculada à Terra e à Natureza sem rechaçar qualquer modelo urbano que seja harmónico com a mesma
-Reivindicarmos uma ancestralidade comum e um futuro conjunto.
-Reivindicarmos e nos reconhecermos como utentes duma língua comum originariamente galaica embora reconhecida no mundo com o nome de Português.
-Reivindicarmos uma nova oportunidade para apresentar à UNESCO a Candidatura do Património Imaterial Galego-Português
-Reivindicarmos a nossa condição de celtas que sempre formos.

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